Ansiedade: o mal do século

A Ansiedade é uma queixa que não escolhe idade pra se alojar. Atualmente, vemos crianças extremamente ansiosas, adultos e também idosos. Em geral, a Ansiedade é desencadeada por aborrecimentos, sofrimento ou perdas, mas também pode ser desencadeada por excesso de preocupação com dinheiro, saúde, segurança ou falta de adaptação à aposentadoria, por exemplo, que também é um fator de desequilíbrio emocional no idoso e desencadeador da Ansiedade. Um dos sintomas da Ansiedade é a tendência a não se preocupar consigo mesmo, surgindo o desleixo, falta de preocupação com a aparência, etc. Há, em geral, uma preocupação fixa com apenas um determinado assunto, podendo apresentar pensamentos obsessivos. Também acarreta dificuldade de concentração, insônia e impaciência, queda da memória, o comportamento fica modificado e com características ligadas a personalidade de cada um, isto é, pode ocorrer manifestações agressivas ou depressão, etc. Há tensão muscular, podendo ocorrer dores musculares que se situam, normalmente, nas costas ou na nuca. Freqüentemente, ocorre tremores nas mãos, palpitações e sudorese, confundindo-se ou até desencadeando uma síndrome do pânico. Por isso, os sintomas da Ansiedade podem se confundir com inúmeras doenças ou até desencadeá-las. O tratamento psicoterapêutico deve atingir a causa básica da Ansiedade na tentativa de eliminá-la ou, pelo menos, suavizá-la. Muitas vezes, é necessário também o uso de psicofármacos, que deve ser receitado por um médico especialista, portanto, também há necessidade de intervenção médica, em alguns casos. A atividade física regular ou a realização de tarefas relaxantes como uma leitura, pintura, entre outras atividades conseguem os melhores resultados no combate à Ansiedade. Algumas vezes, também há necessidade de intervenção de um terapeuta ocupacional. A Ansiedade, quando não cuidada, gera sérias consequências para o indivíduo tanto em seu âmbito profissional, social, pessoal, quanto no sexual. Portanto, o ideal é que no início dos sintomas se procure um acompanhamento psicológico e, quando necessário, também a intervenção médica. 

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