Posts tagged Família

O que está acontecendo com a mente humana?

Esta é uma pergunta que incomoda a mim e acredito que há muitas outras pessoas também, todas às noites ou todas às vezes as quais assistimos notícias na TV ou no rádio. São pais matando filhos e vice-versa, inúmeros casos de pedofilia, corrupção até mesmo sem disfarce, jovens suicidando-se, entre outras barbaridades que vemos, escutamos ou muitas vezes até presenciamos diariamente. Particularmente, defino o panorama atual e mundial como adoecido e necessitando de um bom tratamento urgente / emergente. E continuando nesta linha de raciocínio, acredito que o medicamento mais adequado neste tratamento se4ja a reestruturação da instituição “FAMÍLIA”, pois é ela o principal foco desta doença e é dela que está aparecendo os principais sintomas. Gosto muito dos artigos da Lya Luft da Revista Veja, em um deles, ela foi muito feliz quando relata (sem medo) que a família precisa voltar a ser “careta”. E este não foi um discurso moralista e retrógrado , pois o “careta” o qual a autora se referia era o resgate dos valores, princípios e moral, que por sinal, muito necessários na construção do caráter do ser humano. E estes três fatores não atrapalham em nada a modernidade dos dias de hoje. Eu garanto. Sei que este tema é muito discutido em grupos religiosos, terapêuticos ou até mesmo numa reunião informal familiar e que muitos já chegaram a esta mesma conclusão a que estou me referindo. Porém, acredito que é necessário reforçarmos este assunto sempre que pudermos e, principalmente, quando temos um espaço como este, pois é urgente que está discussão saia do papel e dos bate-papos para ser aplicada na prática e na realidade, pela SAÚDE MENTAL da humanidade.

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S.O.S desenvolvimento infantil

Retomando um pouco o artigo o qual nos referíamos à saúde mental da humanidade x instituição família, gostaria de abordar melhor o porque faço este comparativo. Quando citei as notícias do panorama atual, também me referi que o principal foco desta doença contemporânea é a família, em especial, as crianças, adolescentes e jovens com os casos de pedofilia, vandalismo, delinqüência, psicopatias, sendo tanto atuantes quanto vítimas. Gosto de ressaltar que esses episódios vem acontecendo em TODAS as classes sócio-economicas, como todos podem constatar. Sempre que estudo o desenvolvimento infantil, ou seja, o desenvolvimento da personalidade e da mente humana (um assunto que me agrada muito) vejo o quanto somos responsáveis por todos esses acontecimentos desagradáveis e chocantes. Responsabilizo a todos, pois os que não são pais, são educadores ou de forma direta ou indireta tem contato com alguma criança e, por isso, não deixa de ter uma sequer pequena responsabilidade nesta mente em formação. Também não podemos deixar de refletir sobre a conclusão de que “todo” agredido, um dia, pode se tornar um agressor. Portanto, sem intenção de justificar atitudes errôneas, quanto desses pedófilos, psicopatas, “maníacos” (como a mídia nomeia) um dia também não foram agredidos? A agressão que me refiro não é apenas a física, mas também a verbal, psíquica, social, etc. Entretanto, convido a todos a tomarem mais cuidado com a infância que está próxima de você, pois um velho ditado, talvez, dito por um filósofo já diz: “Me dê uma criança que faço dela um médico, um “louco” ou um psicopata”? O que você vem fazendo com a mente das crianças?

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SUA SAÚDE – SUA FAMÍLIA

Este foi o título de um artigo publicado na revista ISTO É no mês de maio de 2008 que vale a pena ser lido na íntegra. O artigo era baseado em pesquisas científicas em relação à promoção, prevenção e até recuperação da saúde por meio do vínculo familiar. Os estudos comprovam que uma família bem estruturada, ou seja, um saudável vínculo familiar previne o surgimento de muitas doenças ou até auxilia na recuperação de doenças como o câncer, a depressão, entre outras. As pesquisas também mostram que as famílias que realizam as refeições juntas, com harmonia e diálogo, ou seja, preservando e respeitando este vínculo familiar, tem um menor índice de ansiedade, obesidade ou consegue vencer essas patologias com mais facilidade. A recuperação de pessoas em estado de coma também é muito maior nos pacientes que têm a família presente no período de internação, demonstrando afeto e desejo pela sua recuperação. Em outros casos, clinicamente menos grave, o paciente, surpreendentemente, chegou à óbito e os estudos relatam que o mesmo não obteve nenhuma visita familiar em seu período de enfermidade, isto é, se perde o sentido da vida e até o sentido de lutar por ela. Quando entrei em contato com este artigo fiquei muito satisfeita em perceber que existe investimento em torno de um tema tão importante que há tempo já é abordado por algumas áreas humanas, como a Psicologia e o Serviço Social. Por outro lado, já li reportagens onde artistas que muitas vezes, são formadores de opinião, dizendo que família é um termo “careta”, “piegas”, entre outros rótulos como “instituição falida” etc. Enquanto isso o panorama mundial nos mostra um alto índice de adolescentes cometendo ato infracional, morte precoce, envolvimento com droga, prostituição, pais matando filhos e vive-versa, adultério, crime pacional, pedofilia, alto índice de consumo de antidepressivos, entre outras conseqüências que, quando investigada se percebe a origem na estrutura familiar, ou melhor, na desestrutura familiar. Sendo assim, acredito que todos nós precisamos fazer uma reavaliação de nossos valores e princípios relacionados ao termo FAMÍLIA, pois a saúde de muitos e até o panorama social está dependendo de como as pessoas estão lidando com esta instituição. Instituição essa que até os estudos atuais percebem o seu poder, ou seja, o poder da construção e também da destruição que tem reflexo não só no âmbito individual de cada membro da família, mas também tem reflexos sociais, como percebemos claramente nos dias de hoje. Portanto, finalizo com a reflexão: como estamos cuidando de nossas famílias?

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Co-dependência nunca mais

Co-dependência é um transtorno emocional relacionado aos familiares de dependentes químicos, sendo eles usuários tanto de álcool, quanto de droga ou até de ambos. Normalmente, são cônjuges, pais, filhos ou parentes próximos que convivem diariamente com o dependente químico e passam a viver em função da pessoa portadora da dependência química, fazendo desta pessoa a razão de seu existir, pois acaba sentindo-se útil e com objetivos diante dos problemas do dependente. Os co-dependentes, na maioria das vezes, têm baixa auto-estima, intensos sentimento s de culpa e não conseguem se desvencilhar da pessoa dependente, vivem tentando ajudá-lo (a) e acaba esquecendo, na maior parte do tempo, de cuidar de sua própria vida, se auto-anulando em função do outro, em especial, dos sintomas da patologia do outro. A co-dependência também pode desencadear ou agravar uma depressão, tentativa de suicídio, doenças psicossomáticas e outros transtornos. Essa patologia, própria das famílias dos dependentes químicos, quando não trabalhada, também pode atrapalhar o próprio processo de tratamento do dependente químico, pois este se torna uma espécie de “bode-espiatória”, “ovelha-negra” na família, ofuscando outros problemas existentes. Sendo assim, quando o dependente químico inicia um tratamento e deixa de ser o foco na família, pode tirar todo o sentido da existência dos co-dependentes e permite que evidencie outros problemas que já existiam no contexto familiar e era ofuscado pelo excesso de cuidados em relação ao dependente químico. Porém, quando a família não está pronta para enfrentar essa situação, sem ter consciência, ela passa a ter comportamentos que, de certa forma, contribuem para a continuidade do uso da bebida alcoólica ou droga por parte do dependente químico. Por isso, a família tem um papel essencial no processo de recuperação da dependência química.

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